Deito sobre o chão.
Perdida em pensamentos, pareço flutuar em um submundo. Nele, me vejo de fora. Observo meus medos, minhas paixões. Salto sobre buracos, faces sem feições.
Me desligo do mundo.
Caminho sob o luar, me levo à viagens por sensações construídas em cada divagar.
Pareço turista em meu próprio eu.
Com todas as mudanças, com tantos recomeços que não poderia reconhecer-me a um passo seu.
Acordo e me reavalio, tenho como objetivo diário reparações contínuas. Sou eu hoje, amanhã um eu melhor; e depois um eu que me procure. Mas sempre eu. E sempre em busca. E sempre em frente.
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