Os meus dias não correm. Se arrastam.
O meu tempo não voa.
Quiçá, eu saberei, um dia, o que é ter asas.
Sobre a minha pele, uma crosta abstrata se forma.
Armadura invisível. Me protejo.
Regrido, dou um passo p'ra trás.
Não sei andar no escuro.
Sempre tive medo. Encolho-me.
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