quinta-feira, 28 de novembro de 2013
00:00
Sentia cada grão de areia tocar cada ponto em contato do corpo ao chão. A brisa parecia pentear os cabelos. Mas não era um dia comum. Pensamentos e suposições dançavam em sua mente. Seus dias, há tempos, já não eram vazios de preocupações e por mais que esses passassem e o tempo fizesse o seu sopro atenuar, nada lhe parecia tão morno por muito tempo. Eram ondas de calmaria e partidas; e por outro lado, agitadas tempestades. Contudo surgiam, como em um ímpeto grito da alma, lembrando-o que se enganar e lateralizar o que sentia de nada adiantava. Já havia se passado muito tempo. Muita perda de tempo. Muito vagar sem onde chegar. Já era hora de acordar. Era dia e tudo escapava aos poucos entres os dedos. O relógio marcava 00:00.
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