Como num temporal, vejo todas as páginas voarem sem direção certa pela casa.
Escritos, por mais que turvos, montados minunciosamente jogados ao mar.
Nada mais faz sentido. Quando iniciava um significado, um porquê.
Até estávamos todos nos acalmando.
Tempestade chega novamente. Bagunça aleatória. Desmedida. Inconsequente.
Sinto pedaços do nada se degradarem e chegarem ao chão aos poucos.
Gotas despencam, fazendo desabar construções recém finalizadas.
Mau engenheiro, esse. Planejamento desprogramado.
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