Estou presa ao silêncio.
Vivendo como refém, atormentada pelo simples fato de pensar.
Acúmulo de perdas. Restos de tudo o que deu errado.
Migalhas de reconstruções insistentes.
Presente concreto frio e recém nascido. De novo e mais uma vez.
Acordo e me esforço para aguardar o sono, rendida a cada alvorecer.
As estrelas vêm e vão me impedindo de acompanhar sua constância.
Vêm e me sentenciam a vê-las partir.
Levam a cada viagem, mais uma parte do meu eu quebrado.
Reconstrução com progresso inverso.
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