terça-feira, 6 de agosto de 2013

Amado, amigo

Por que te vais, amado amigo?
Por que sempre te vais?
Curiosa e cruel realidade que me tapeia todas as vezes que me acaricia.
Gélidas unhas as que me arranham ao pousar de um lindo voo.
Por quê, amado amigo?
Tão sem hora e sem momento.
Subitamente somes.
Pelos anos que te cuidei.
Pelo amor que te entreguei.
Pela vida que te dei - a minha, todos os dias.
Nem todo o pranto substitui tua perda.
Os anos passam e me sinto perseguida pelo tempo por tua falta.
E sempre te vais.
Então, fiques, amado amigo, dessa vez,
Pelo menos dessa vez comigo.

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