Há quem diga que não acredita no amor.
Vejo sorrisos tristes escondidos e purpurinados por detrás de tais palavras.
Por baixo de palavras sem apego, palavras sem sonhos e sem esperanças de algo de "nós" em um futuro incerto. Planos feitos e refeitos em cima de palcos ocos de qualquer real expressão de qualquer coisa.
Vejo palavras voarem sem destino, sem rumo, desesperadas em pousarem em ouvidos que as escutem. Tempestade artificial crescente.
Vejo tristeza bem vestida, intoxicada, bem descolada, buscando um pouco de simpatia. Visão turva.
Vejo a vida sendo mascarada na tentativa de se acreditar que essa é a melhor cara.
Máscaras que protegem, que fingem, que gritam e pedem ajuda à alguma sensibilidade que as note.
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