Raios e trovões sobre o teto findados, o silêncio impera.
Ando pelas ruas e consigo enxergar o quão bonito as coisas podem ser, se eu souber olhar.
Pares andantes, dançantes. Vínculos reformando-se mutuamente e isso passava despercebido.
Mania de formar um centro e esquecer os mundos que se derramam nas ruas.
A cada esquina, surpresas. Ainda posso me surpreender.
Tenho me deixado. Decido não me cobrir de sombras.
Não preciso. Não posso. Não depois de tudo pretérito.
Sem esperanças individuais, sem expectativas de mudanças.
Me acostumo comigo, faço as pazes. Sigo me enchendo da beleza dos outros.
Quero poder ver o que é bonito. Assim, o farei. Nada me fecha os olhos.
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