quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Run

Mais parece uma bomba relógio.
Por melhor que esteja, espera-se sempre atrás da porta.
Entreaberta, à espera de qualquer estouro, de qualquer zumbido estranho.
É feliz por cinco minutos e lembra do tamanho da queda que pode ser.
Dá um passo e para. Mais um passo e para. Pensa. Fica.
Pegando atalhos nas sombras de qualquer ponto seguro, pula.
Espera, esperança, expecta. Nada de sentido, nada de valor.
E mesmo assim, traça-se sua rota, sempre olhando para as saídas de emergência.

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