segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Horizontear

Os verdes campos continuam ali.
Da minha janela, me apontam a direção.
Consigo ver que pode ser real.
Do que adianta ter uma vida banal?
Da varanda em frente, um precipício.
Sem pontes, só muros.
Logo, lembro das asas que um dia almejei.
Posso sentir o vento daquele horizonte
Leve acariciar na fronte.
É possível, algo me diz.
Só não sei quando, presumo.

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