terça-feira, 23 de julho de 2013

Sigo

Eis que de repente, o mar se abre. Deixei uma trilha de migalhas para saber para onde voltar. As ondas levaram. Se perderam, não há retorno. Ao redor e acima, só há vento. Folhas passeiam em meu coração. Teias. Por mais forte que o vento sopre ao ponto de brechar a luz solar, torna a escurecer de vez em quando. Corri de olhos fechados ao mais próximo ponto de checagem, em frente e sem noção de velocidade. Alguém, escancare a porta e entre. Chá e uma cadeira decorada o espera. Eis que o corpo se faz humano novamente. Nem todo o combustível seria suficiente para ser gasto de uma só vez agora. Preciso recostar. Algo que me segure por uns instantes. Procuro meu auxílio, ele vem do alto. Por mais que alto e claramente grite, agora estou eu comigo mesma. olho para os lados, seguro minha própria mão. Sigo.

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