Um ano inteiro havia se passado.
E ali, novamente, estávamos os dois.
Segurar a sua mão ainda me dava a mesma
exata alegria que aquele dia que se passara.
Te olhava. A sua inquietação continuava a mesma.
Seu sorriso tímido me dizia tudo.
Eu podia descrever aquele dia, há um ano,
tão detalhadamente como o vivia novamente ali.
A brisa noturna nos embalava em passos lentos.
Sentia cada momento de sua respiração perto de mim.
Eu estava protegida.
Eram tantas pessoas ao redor e só aquela me fazia voar.
Podia jamais sair daquele instante.
De repente, um dia.
De repente, um mês.
De repente, um ano.
Era, ali, uma vida inteira.
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