sábado, 22 de novembro de 2014

White hair, white color

Vestida com a escuridão da noite, ela ouvia cada pequeno som daquela madeira já envelhecida.
Tantos passos já haviam sido dados ali. Tantas histórias sendo tatuadas. Cada passo, era uma digital. E haviam as próprias. Ao último degrau, ela percebia seu leito mais próximo.
Finalmente podia descansar e se recuperar. Todo dia era um dia a menos. Envelhecer não era tão interessante quando se caminhava mais perto disso.
O peso dos aprendizados tornava o pesar, árduo. Um passo já não era como qualquer outro. Fechava os olhos e respirava.
Mais um dia havia se passado e do fundo do ser, sentia. Crescer era frio. Nada mais poderia ser apagado.

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