Pelo abismo, eu caía... Mal podia ouvir minha própria voz. Por todos os lados, as paredes se moviam. O nó me apertava. Esperava, em vão, aquele instante findar. Procurava uma saída. Não obtinha sucesso. Só mais me sufocava. Em busca de ar, ouvia aquelas vozes se repetirem e todas as feridas continuavam a abrir. Pelos momentos, viajava e me perdia. Não chegava ao fim e nem tinha começo. Eram puramente sensações líquidas dentro do mar daquela alma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário