Embaixo das cachoeiras das tuas palavras não existe água gelada.
Sinto cada gota passar pelo meu corpo e deixar sua marca.
Na mente, na memória, n'um abraço.
É como um afago da vida, em dizer para não desistir.
Piso em chão desconhecido, trilha perdida na floresta do teu ser.
Ainda assim, me pego a continuar.
Teus longos/curtos raios de sol brilham.
Ontem e hoje agradeço por ter chegado.
Esverdeando linguagens sinceras. Acalentando abraços. Frutificando sorrisos.
Obrigada.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
New Year
E como galhos que nascem, crescem e ficam secos; passou mais uma estação.
Não há nada mais novo. Não almejo o rumo que um dia, sonhei.
Hoje, tudo é real. Quis comigo uma ou duas pitadas de imaginação e fui afogada em sanidade.
Não dói, mas é penoso crescer. As cores vivas que um dia pintei, hoje dormem em um papel velho amarelado.
É final de mais um ano, novos objetivos traçarei.
O meu íntimo sonha em um porvir bonito. Isso nunca vou perder.
A esperança de dias melhores é o que sempre me fará sobreviver.
Não há nada mais novo. Não almejo o rumo que um dia, sonhei.
Hoje, tudo é real. Quis comigo uma ou duas pitadas de imaginação e fui afogada em sanidade.
Não dói, mas é penoso crescer. As cores vivas que um dia pintei, hoje dormem em um papel velho amarelado.
É final de mais um ano, novos objetivos traçarei.
O meu íntimo sonha em um porvir bonito. Isso nunca vou perder.
A esperança de dias melhores é o que sempre me fará sobreviver.
sábado, 28 de dezembro de 2013
Des encaixe
Os dias eram munidos de sorrisos.
Enchiam-se de alegrias desmotivadas.
Tudo se encaixava, tudo combinava.
Os dias passavam juntos e anexados.
O céu era sempre limpinho,
O sol tinha um brilho diferente.
Parecia que o medo ia embora. Aos poucos.
Parecia que os muros diminuíam de tamanho.
Hoje, era possível clarear o interior.
Havia luz. Ainda que um leve feixe, era luz.
Abria um tímido sorriso.
Enchiam-se de alegrias desmotivadas.
Tudo se encaixava, tudo combinava.
Os dias passavam juntos e anexados.
O céu era sempre limpinho,
O sol tinha um brilho diferente.
Parecia que o medo ia embora. Aos poucos.
Parecia que os muros diminuíam de tamanho.
Hoje, era possível clarear o interior.
Havia luz. Ainda que um leve feixe, era luz.
Abria um tímido sorriso.
Presente
Foi um raio de sol. Por entre as nuvens, se mostrou e formou um fio. E essa luz se fez necessária. Era dia nublado e com neblina. Veio com a imensidão verde daqueles faróis e me levou para navegar por mar calmo. Era tranquilidade, era leveza, era paz de espírito. Era manhã, era um bom dia. Era o bem. Era o meu presente de natal.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Amanheceu II
Clareou. Fecho os olhos e olho para dentro. A indolência do meu corpo não reflete a debandada mental que vivo diariamente. Feliz dia, feliz momento, feliz ares. Acordo, levanto e vivo.
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Era noite
Já não era dia. O relógio marcava meia noite e o coração seguia compassos. Os olhos fitavam o teto já sem nenhuma luz. Em círculos, se perdia. Um vórtice de pensamentos. Tinha sono e não dormia. Foi presenteada com algo novo ali. Assim, mergulhava em seu mar de calmaria e com o tempo, submergia nos sonhos.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Tired
Olhos nos olhos de quem vejo e não me reconheço.
O meu viajar dá tantas voltas que já nem sei bem onde estou.
Deslizo a mão em minha pele e já sinto o passar do tempo.
Sentimentalmente em cacos, constantemente revivendo.
Sou expectadora da primeira fila do meu espetáculo.
Observo, sinto e vibro sentada. Cansada.
O meu viajar dá tantas voltas que já nem sei bem onde estou.
Deslizo a mão em minha pele e já sinto o passar do tempo.
Sentimentalmente em cacos, constantemente revivendo.
Sou expectadora da primeira fila do meu espetáculo.
Observo, sinto e vibro sentada. Cansada.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Solidez
Aqueles sussurros já vestiam completamente a nudez da minha solitude. Ouvia-se passos carregados de solidez para cá e para lá. Já não eram os tempos de tempos atrás. Derramaram-me tantas certezas e todas engoli. Era noite, era o fim do ano. Era o quase começo de uma nova época.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
De pé
Posso, um dia, ter almejado sonhos que não alcançaria.
Posso ter feito planos que mais cedo ou mais tarde, os deixaria.
Posso ter vivido esperando por tanto tempo quanto não veria.
Mas enfim, despertei e pela janela vi que há muito já amanhecia.
E levantei.
Posso ter feito planos que mais cedo ou mais tarde, os deixaria.
Posso ter vivido esperando por tanto tempo quanto não veria.
Mas enfim, despertei e pela janela vi que há muito já amanhecia.
E levantei.
Era a estrada
Era uma curva. Virando a esquina, uma distração.
Era um escape. Pegando velocidade na contramão.
E quando vi, me sentia livre e sem direção.
Precisava viver, esquecer um pouco a preocupação.
Com isso, segui e por várias rotas caminhei.
De um lado pra outro, por tantos caminhos, enfim cheguei.
Ao centro do nada, ao fim de tudo que um dia almejei.
E me vejo aqui. Onde, enfim, num sonho, me alcancei.
Era um escape. Pegando velocidade na contramão.
E quando vi, me sentia livre e sem direção.
Precisava viver, esquecer um pouco a preocupação.
Com isso, segui e por várias rotas caminhei.
De um lado pra outro, por tantos caminhos, enfim cheguei.
Ao centro do nada, ao fim de tudo que um dia almejei.
E me vejo aqui. Onde, enfim, num sonho, me alcancei.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Conjunto de novas notas
Passa o tempo, passa o vento, passa a tempestade.
Passa a vida, passa o dia, o alvorecer e algumas vontades.
Surgem outras, surgem sorrisos e novos dias.
Reenergizo-me. Reavivo-me. Ouço novas melodias.
Passa a vida, passa o dia, o alvorecer e algumas vontades.
Surgem outras, surgem sorrisos e novos dias.
Reenergizo-me. Reavivo-me. Ouço novas melodias.
domingo, 8 de dezembro de 2013
Foccus
Te lembro, te sinto. Te ignoro, te priorizo. Te vejo, choro. Dou gargalhadas aqui, meu olhar pesa mais por ali. Falhei ou conquistei. Tantos enquantos e todavias. Tantas esquinas e novos lugares. A vida se mostra assim. É assim que a vida se mostra. Foco nisso ou naquilo. Alegre aqui ou ali. Tudo é sobre saber observar. Aproveitar. Viver. C'est la vie.
La vie
Um novo dia, prévia de um novo ano.
Dia de redescobrir, dia de reinventar.
Dia de relembrar, dia de rejuvenescer.
Momentos em que nos renovamos.
Foi assim. Leve, lindo, claro!
Um dia para valer por todos os em sombra.
Um dia para nos lembrar o quão linda pode ser a vida!
Onde ela se mostra, onde ela se impõe.
Bons momentos, boas pessoas.
Sorrisos! Ah, os sorrisos...
Me encantam.
Dia de redescobrir, dia de reinventar.
Dia de relembrar, dia de rejuvenescer.
Momentos em que nos renovamos.
Foi assim. Leve, lindo, claro!
Um dia para valer por todos os em sombra.
Um dia para nos lembrar o quão linda pode ser a vida!
Onde ela se mostra, onde ela se impõe.
Bons momentos, boas pessoas.
Sorrisos! Ah, os sorrisos...
Me encantam.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Freedom
Foi o estopim da melancolia.
Gargalhadas sem sentido e assuntos desconexos tomaram aquele lugar. O vento beijava seus cabelos quando só havia estagnação de temperatura. Estava abafado, não era colorido e, ainda assim, se tornou o lugar mais lindo desse mundo por instantes.
Sentiu vivo cada membro do seu corpo. Cada centímetro daquela pele se sentia livre para viver. As amarras mentais foram queimadas, se desmaterializaram. Todos os seus movimentos eram mais leves e mais espontâneos.
Podia cantar sem saber a letra, podia conversar com gente estranha, podia dançar e sorrir por aí por nada.
Estava leve. De fato e há muito tempo, mas só a partir dali se sentiu assim.
Gargalhadas sem sentido e assuntos desconexos tomaram aquele lugar. O vento beijava seus cabelos quando só havia estagnação de temperatura. Estava abafado, não era colorido e, ainda assim, se tornou o lugar mais lindo desse mundo por instantes.
Sentiu vivo cada membro do seu corpo. Cada centímetro daquela pele se sentia livre para viver. As amarras mentais foram queimadas, se desmaterializaram. Todos os seus movimentos eram mais leves e mais espontâneos.
Podia cantar sem saber a letra, podia conversar com gente estranha, podia dançar e sorrir por aí por nada.
Estava leve. De fato e há muito tempo, mas só a partir dali se sentiu assim.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Sir Time
Pelo caminho, me reconhecia. As costas cada vez mais pesadas traziam o significado do tempo. Rotatividade. Na estrada para tantos lugares, conheci tantas pessoas. Pessoas que vinham e que iam. Pessoas que levaram parte de mim, outras que me refizeram. E a caminhada continuou. Em frente, havia outro contexto. Eu me refazia, me recriava. Ainda assim, as costas doíam. Tamanho era o pesar dos dias que iam entortando-me. Curvando-me cada vez mais aos dizeres que aprendi do senhor tempo. Gentil, me oferecia flores por vezes. Sutil, arrancava cada pétala novamente. Era assim, marcado pela efemeridade e pelo eterno esquecimento.
Silent
Um assassino. Torturava e maltratava.
Ninguém o entendia. Como uma incógnita.
Andava escondido, mas quando aparecia,
Surrava os pobres presentes.
Ninguém escapava. Poderiam correr.
Todos fugiam em todas as suas infinitudes.
Temido, era o silêncio.
Ninguém o entendia. Como uma incógnita.
Andava escondido, mas quando aparecia,
Surrava os pobres presentes.
Ninguém escapava. Poderiam correr.
Todos fugiam em todas as suas infinitudes.
Temido, era o silêncio.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Tempo amigo
Tempo. Tempo que se arrasta, tempo que voa.
Tempo que corre, tempo que rege. És criança travessa.
De longas permanências, traz lembranças.
Traz ventos, traz pessoas. Vagarosa e instável canoa.
Nunca se sabe quando pode virar.
Calmaria superficial. Superfície singela, maternal.
Vejo-te, tempo amigo. Te acompanho, vou andar contigo,
até que não mais possa inspirar qualquer partícula do teu penar.
Quando não mais hajam batidas, quiçá, um dia, pouco mais repetidas,
do que um dia me fez sonhar.
Tempo que corre, tempo que rege. És criança travessa.
De longas permanências, traz lembranças.
Traz ventos, traz pessoas. Vagarosa e instável canoa.
Nunca se sabe quando pode virar.
Calmaria superficial. Superfície singela, maternal.
Vejo-te, tempo amigo. Te acompanho, vou andar contigo,
até que não mais possa inspirar qualquer partícula do teu penar.
Quando não mais hajam batidas, quiçá, um dia, pouco mais repetidas,
do que um dia me fez sonhar.
Pela estrada
Corria desesperadamente para todos os lados. Sempre presa, agora sentia o vento no seu rosto, hipnotizando-a. Era como uma lavagem cerebral, instinto de sobrevivência. Havia se machucado e agora fugia loucamente de qualquer proximidade do limite social, com medo de acontecer novamente. Não era do seu feitio. Nunca foi, quiçá se acostumará. Ainda assim, corria. A estrada era íngreme e nada a fazia parar. Sequer olhava para frente, só concentrava tudo em seus passos rápidos. Não pensava, não analisava, não resolvia. Só continuava adiando soluções. Mais rápido, mais rápido, ainda mais. Até quando?
domingo, 1 de dezembro de 2013
Desentoca
Nó desfeito. Hoje seria o último puxar das pontas. Não se sabe no que ia dar, mas dentro dela, algo diz que quer tentar. Arrumou o laço, desamassou a roupa do armário. Era dia. Claro e inevoante. Esfregou os olhos e pode ver pessoas sorrindo e brincando por ali e por aqui. Quis fazer parte disso. A toca já não era mais tão confortante, apesar de segura. Queria sair e conhecer o mundo. Quis voar e em um momento, arqueou as asas e pulou. Seu salto foi desajeitado, no começo, mas ela sabia. Sabia que dali, sairiam longas e valiosas novas viagens em busca da sua essência. Ela acreditava, e assim, se tornava capaz. E foi.
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