domingo, 1 de setembro de 2013

Luz

A chuva bate na janela levando toda a poeira.
Tempo fisicamente demonstrado.
Calos, rugas, dobradiças envelhecidas.
Rangidos, cacos.
Fim da linha.
Eu não sei em que rua vim parar.
Sei que há uma luz em algum lugar.
É para lá que eu vou.
Para lá seguirei. Sempre.
Até chegar, um dia, onde espero descansar.

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