Um dia, ele chegou e subitamente tomou posse de um lugar na minha vida, que pareceu aguardar por isso, com suas formas, vazio - por mais que gasto de quererem caber - o aguardando, disparando cores e sensações, agora, que eu nem sabia que existiam mais.
Sem nenhuma pretensão, o arrebatamento vinha em ondas, e mesmo que a todo momento eu tentasse fincar os dois pés no chão, já estava flutuando longe demais para alcançá-lo.
Já era.
Estava tomada por qualquer coisa enigmática que facilmente puxava de volta - à sua presença - tudo o que eu era, que trazia vida, que tinha a força do inevitável. E de fato era… e é.
11 anos provaram: somos um encontro inevitável.
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