Era, certamente, uma realidade paralela. Eu sabia.
Não sinto o que não é, porque aqui dentro existe e é real.
Aquela imensidão verde me dizia o mesmo. E mais um tanto.
Ou era o que queria ver. Mas qual era o limite deste sonho?
A realidade é dura demais para que mergulhemos nela.
Fica aqui… Eu não quero abrir os olhos.
Ainda que a ventania venha, que este abrigo nos guarde.
Fica só mais um pouco.
Olhar para fora não me parece seguro.
Nesse mundo nosso, criado tão cheio de estrelas e sorrisos que mal parece o que realmente é.
Me recuso a andar por essa estrada cheia de leveza perdida e consumida.
Que voemos. Que caminhemos pelos nossos atalhos.
Para longe e sós. Que voemos.
E que o que importa seja vivido. Hoje e tão somente hoje.
Como um vício em nós, só por hoje.
E mais nada.
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