O som era característico.
Repetidos e sistemáticos, eles se faziam fixar no eco do pensamento,
mesmo ao chegar em casa.
Quem poderia dizer que tantas máquinas poderiam manter-te vivo?
Insufla, estabiliza, desinsufla, tenta respirar. Resistência.
De repente, um grito: Parada!
E todos os olhares se voltam para aquele local.
Insufla, aspira, injeta, comprime: Voltou!
Todos de entreolham, novamente, satisfeitos.
“Cada um para a sua ‘casinha’!” - ouvia-se.
E voltavam aos seus lugares de cuidado.
Atentos, olham o relógio para o momento das medicações.
Aspira, dilui, prepara, injeta, ajeita.
Mais um dia comum por aqui.
Mais um dia de “herói”.
Mais um dia para a enfermagem.
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