Aquele era chamado de colecionador. Não por um outro conhecido desavisado, mas pelas próprias vítimas daqueles extravios. Sem dó sequer piedade, ele colocava as peças em uma prateleira enquanto escolhia o próximo furto. Precisava ser algo ambicionado. Mais ainda, precisava estar quase entregue; e dali, tudo se instituía. Aquele era chamado de colecionador de corações. Sem face, sem nome, sem identidade. Sem fim.
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