quarta-feira, 27 de julho de 2016
Gratidão
Por mais um dia ensolarado, eu agradeço. Por mais um dia aproveitado, eu agradeço. Por lindas pessoas sempre ao meu lado, eu agradeço. <3 p="">3>
quinta-feira, 21 de julho de 2016
Colector
Aquele era chamado de colecionador. Não por um outro conhecido desavisado, mas pelas próprias vítimas daqueles extravios. Sem dó sequer piedade, ele colocava as peças em uma prateleira enquanto escolhia o próximo furto. Precisava ser algo ambicionado. Mais ainda, precisava estar quase entregue; e dali, tudo se instituía. Aquele era chamado de colecionador de corações. Sem face, sem nome, sem identidade. Sem fim.
domingo, 17 de julho de 2016
Pequena grande falta
E assim, a borboleta segue sem um pedaço... Os anos passam e aquele pequeno lembrete sempre vem aos seus olhos. Consegue voar, consegue ainda lindos pousos e manobras no ar... Mas aquele pedaço é sempre um pouco do grande vazio que tantas pequenas gotinhas dessa chuva já tentaram ocupar. Essa chuva intermitente e contínua que é a vida... Não lhe impede de voar, não impede sua beleza de continuar viva e forte seguindo o seu plano... Mas aquele pedaço... Aquele pedaço vai ser sempre um pedaço a menos na sua asa, na sua vida.
domingo, 3 de julho de 2016
Enfim, as perdas
Talvez eu ainda cresça muito. Talvez, meu amadurecimento ainda tenha um tanto enorme a percorrer até um ponto em que eu saiba lidar com tudo isso. Talvez, ainda, eu precise me entender mais. Me aceitar e me amar mais. Ainda. Até me descobrir liberta. E finalmente, então, conseguir navegar tranquila.
Nada mais
Posso ter te visto. Posso te ler pelos olhos e pela alma, ainda, mesmo que os anos tenham se passado. Posso achar que te conheço. Posso esperar um tanto mais do que é, baseado no que já foi. Mas entenda: não é mais. Posso tentar te dizer todas as palavras. Posso resumir os anos em minutos. - E sinceramente, eu gostaria. - Mas os maus ventos nos levaram em direções opostas e a sombra que nos apagou foi um tanto maior do lado daí. Aliás, com todos. Os lados daí sempre foram tão mais leves. Aqui é sempre nostálgico, aqui é sempre saudade. Aí, tem sido cada vez mais nada. Páginas e páginas viradas de uma história que me encurralei. Por onde sair? Preciso que entenda: não é mais. Não mais.
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