terça-feira, 4 de agosto de 2015

Quatro ladras rodas

Ela se foi.
O vento que a levou, levou também a minha felicidade. Do sol que me lavava ao amanhecer, foram-se os raios.
Aqui, tirava meu sono. Agora, tirou meu adormecer.
Barco sem porto, vento sem vela, mar sem o teu sorriso para navegar.
De que vale o meu descansar?
Vazio e um monte de nada me consome.
Aonde estará agora a penumbra em meio a esse enceguecer?
Ainda ouço sua voz, suas repetições sistemáticas de um jogo matinal diário.
O que se come, não se ingere.
Não há cor. Ela levou meu amor.

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