Nem os teus próprios passos te seguram. Como poderia eu, me apoiar em suas palavras? Do futuro, nada se cria ao amanhecer. Meu caminho é firme, apesar de tortuoso. Ao pôr do sol, tudo se vê mais ameno, mais sereno. Meu olhar te fita, incessante. Indecifráveis incógnitas. Ora mel, ora cítricas melodias. Para onde, aqueles escuros e infindos céus vão me levar com esse brilho? Ao fim da noite, nada se mostra. É só a doce e seca realidade de infinitos mundos sós. E a escuridão te abraça como a mãe à um filho ao colo. É hora de ir.