domingo, 23 de março de 2014
Sunset
Ouvi dizer por ai que era bonito sonhar. Meus passos, sempre vacilantes, nunca me deixavam sair tanto assim do chão. Eis que suscede uma luz em meio ao breu. Era ele. Brisa que acompanha e acaricia as ondas do mar. Era fim de tarde, era sol se pondo. Era a lua, era o mar, era eu.
sábado, 15 de março de 2014
Hã?
Eram meia dúzia de palavras sem conexão alguma.
Ouviam-se sussurros, ouviam-se vozes falando baixinho.
Era a mente a te desafiar. Aconselhar, orientar já não era providencial.
Martelavam sentidos dentro de pequenos sons onde nada existia.
Nada se dizia, nada se entendia.
Confusão de palavras que voavam pelos aposentos e pronto.
Eu só observava, em busca de qualquer nexo.
Nunca o identificava. Tanto faz.
Ouviam-se sussurros, ouviam-se vozes falando baixinho.
Era a mente a te desafiar. Aconselhar, orientar já não era providencial.
Martelavam sentidos dentro de pequenos sons onde nada existia.
Nada se dizia, nada se entendia.
Confusão de palavras que voavam pelos aposentos e pronto.
Eu só observava, em busca de qualquer nexo.
Nunca o identificava. Tanto faz.
Trip
Eu me perdi. O infinito parecia ter braços abertos prontos para me abraçar e me joguei. A queda não foi árdua. O vôo foi leve e tranquilo. Parecia flutuar sobre toda a minha realidade que antes, havia montado perfeitamente encaixado. Perdi todo o viver que transcendia a rotina. Era um robô, não tinha sangue, não tinha calor, não tinha cor. O coração havia parado. Nada pulsava, nada tinha movimento. Hoje me foi dado um sentido. Caí no vórtice do me descobrir, mas logo senti o chão. Hoje meus passos são firmes e o medo não me impede de voar. Liberdade. Hoje eu vivo.
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